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Curso no CIC-BG sobre gestão de produtividade foca no aumento da competitividade

 

Num cenário empresarial cada vez mais acirrado pela competitividade, a gestão da produtividade tem ganhado especial importância como elemento central na elaboração de estratégias para melhorar a performance nos negócios. Para os gestores interessados em se aprofundar no tema, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) ofereceu o treinamento Gestão da Produtividade, cujas aulas ocorreram entre os dias 02 e 04 de abril. Cerca de 30 alunos participaram da qualificação.

Comandado pelo professor universitário e consultor João Pires Rodrigues, o curso foi dividido em quatro módulos – Gestão da Produtividade, Programa 5S, Qualidade e Produtividade. Para ele, uma gestão eficiente da produção depende de medidores como indicadores de capacidade, de produtividade, de qualidade, de lucratividade e de competitividade. Inicialmente, as aulas conceituaram o que é produtividade, definida como a razão entre o que é produzido e o que é necessário para produzir. “A produtividade mede a relação entre a saída, como produtos e serviços produzidos, e entradas, que incluem trabalho, tecnologia, materiais e outros recursos”, explicou.

Neste contexto, dissez Rodrigues, também é preciso analisar a produtividade com o tempo de produção. “Quanto maior o nível de perdas no processo produtivo, maior será o custo de fabricação. Por isso, precisamos conhecer cada vez mais as perdas do processo produtivo, pois assim teremos oportunidades de ganhos em produtividade”, ensinou o também engenheiro mecânico e administrador de empresas.

Os gargalos na gestão impactam em diversos processos numa empresa, gerando baixa produtividade e qualidade, e até ampliando a possibilidade de conflitos na equipe de produção. “Há baixa produtividade porque a equipe fica ociosa, esperando a solução do gargalo. A qualidade fica comprometida, já que o gargalo contribui para uma produção com defeito, falta previsibilidade da produção, pois não sabemos o quanto realmente se conseguirá produzir e em qual tempo. Além disso, fica impossível definir a capacidade exata de produção, pois os erros mascaram os números, e a equipe se desgasta com os imprevistos, gerando conflitos internos”, enumerou o professor, mestre em Engenharia da Produção pela UFRGS.

 

Crédito das Imagens: Exata Comunicação